Pesquisa

por Beraldo e Silva et al. (2025), onde usamos as coordenadas de uma amostra estelar em equilíbrio em um dado potencial para restringir esse potencial, sem modelar explicitamente a função de distribuição da amostra. Isso é feito minimizando-se a entropia que a amostra alcançaria se fosse liberada para evoluir via “phase-mixing” em potenciais-teste, já que o phase-mixing aumentaria a entropia da amostra. Em particular, usando $10^4$ partículas traçadoras com incertezas de 10% em suas coordenadas, recuperamos o parâmetro de achatamento $q$ de um potencial axisimétrico com $\sigma_q/q \sim 5$%.

por Beraldo e Silva et al. (2023), onde mostramos o papel de ressonâncias na formação de estruturas em barras galácticas, na transição entre suas partes planas (“ombros”) e os bojos “box-peanut”. A morfologia orbital com laços que contribuem para os ombros é mais fortemente produzida ao longo da Ressonância de Lindblad Interna (ILR), na região da órbita 2 destacada no gráfico. Com o espessamento progressivo da barra ao longo do tempo, essas órbitas se deslocam para a esquerda neste gráfico, até cruzarem a ILR vertical (vILR), tornando-se caóticas, mais esferoidais, menos favoráveis ao suporte dos ombros e mais associadas ao suporte do bojo.

por Wheeler et al. (2023), onde mostramos que barras galácticas podem crescer pacificamente e se estabilizarem na presença de um buraco-negro super-massivo.

por Khachaturyants et al. (2022), onde mostramos que ondas de flexão (“bending waves”) prógradas em discos galácticos podem ser produzidas por acreção desalinhada de gás, e que esta é uma possível fonte de perturbações verticais no disco da Via Láctea.

por Beraldo e Silva et al. (2021), onde encontramos evidências de um disco fino antigo na Via Láctea, e mostramos que uma grande população de estrelas velhas produz três picos na distribuição de raios de pericentro. O pico mais externo ($r_\mathrm{per}\approx 7$ kpc) é produzido pela migração radial de estrelas de ambos o disco fino e espesso.

por Beraldo e Silva et al. (2020), onde mostramos que discos galácticos em simulações com “clumps” gasosos massivos em sua evolução inicial apresentam proprieades químico-espaciais que concordam em detalhes com aquelas da Via Láctea. Em particular, os clumps fornecem um cenário viável para a formação do disco espesso.

por Beraldo e Silva et al. (2019), onde mostramos que o tempo de relaxação não-colisional $N1/6\propto N^{1/6}\tau_\mathrm{cr}$ (veja abaixo) é uma consequência do teorema de Nyquist-Shannon para um espaço de fases em 6D. Um sistema com número finito N de partículas, ou estrelas, pode desenvolver estruturas finas no espaço de fases até um certo limite, mas não indefinidamente pequenas como as resultantes da suposição $N\rightarrow \infty$ na equação de Vlasov.

por Beraldo e Silva et al. (2019), onde investigamos a evolução macroscópica de conjuntos de órbitas em potenciais integráveis e não-integráveis. Em contraste com a previsão da eq. de Vlasov, a entropia aumenta rapidamente, mesmo em potenciais integráveis. O movimento caótico acelera a evolução. O tempo de relaxação não-colisional é $\propto N^{1/6} \tau_\mathrm{cr}$ ou menor.

por Beraldo e Silva et al. (2017), onde investigamos a evolução macroscópica de sistemas auto-gravitantes com estimadores de entropia em simulações de N-corpos com diferentes números de partículas. Em contraste com a previsão da eq. de Vlasov, a entropia aumenta rapidamente. Percebemos uma fraca dependência em N.

por Beraldo e Silva et al. (2014), onde associamos o nível de mistura de partículas no espaço de fases à sua indistinguibilidade. Isso resolve o paradoxo de Gibbs sem recorrer à MQ, prevê uma função de distribuição mais flexível (gráfico) e revela uma hipótese oculta na derivação da eq. de Vlasov (partículas indistinguíveis em vez de idênticas).
Testing phenomenological and theoretical models of dark matter density profiles with galaxy clusters,

por Beraldo e Silva et al. (2013), onde mostramos a importância de contribuições de grande escala (cosmológicas) nos perfis de densidade de aglomerados de galáxias. Com essas contribuições, o perfil NFW superestima a densidade nas regiões externas, enquanto perfis mais íngremes como BMO, Einasto e DARKexp fornecem melhores ajustes.